A calçada não tem cor
O cerrado não tem flor
Que afaste a depressão.
Sentimento alicate
Só não fere quem não sabe
Apertar os parafusos.
Um soneto de verdade
Não entende a sua amada
E se finge de doente.
Haverá outra bengala
Que sustente a minha fala
Ante o peso da barriga.
Maquinário obsoleto
Mesmo livre, eu tenho medo
De perder a liberdade. Como num final de livro
Seu romance preferido
Faz chorar por diversão.
Pax.
domingo, 2 de maio de 2010
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